Termos de críquete: Um tour pela linguagem global do esporte

O críquete, um esporte com uma linhagem que se estende por séculos, não é apenas um jogo de taco e bola. Para apreciá-lo de verdade, você precisa conhecer o vocabulário do críquete — de termos comuns a jargões incomuns.

Na Remitly, celebramos o amor que muitos de nossos clientes têm pelo esporte do críquete. Junte-se a nós e conheça os fatos fascinantes, os termos e os momentos memoráveis do críquete mundial.

Cricket 101: Termos e posições-chave

  1. Batedor: Um jogador cuja função é marcar corridas batendo na bola com um taco.
  2. Jogador de boliche: O jogador que entrega a bola ao batedor com o objetivo de dispensá-lo.
  3. Jogador de campo: Um jogador do lado do campo que não é o lançador ou o wicketkeeper. Sua principal função? Impedir que a equipe batedora marque corridas.
  4. Wicketkeeper: O jogador que fica atrás dos stumps, com o objetivo de pegar a bola se o batedor a perder.
  5. Terceiro homem. Uma posição de campo atrás do batedor no lado de fora. Não se trata da terceira pessoa em um drama, mas de um ponto essencial no campo.
  6. Posição de campo: Pontos específicos onde os jogadores (exceto o lançador e o wicketkeeper) ficam para pegar, parar ou arremessar a bola.
  7. Canto da vaca: Uma região no campo, normalmente entre o deep mid-wicket e o wide long-on. Geralmente é onde os chutes menos ortodoxos são executados.
  8. Equipe de campo: A equipe que não está rebatendo no momento e está tentando dispensar a equipe rebatedora.
  9. Lado batedor: A equipe que está no momento no crease, tentando marcar corridas.
  10. Árbitro: O oficial que faz cumprir as regras do jogo. Quando os jogadores gritam “Howzat?”, eles estão dirigindo a pergunta ao árbitro.
  11. Jogador polivalente: Um jogador habilidoso tanto no rebatedor quanto no boliche. Sua versatilidade é fundamental para o equilíbrio da equipe.

10 conceitos básicos de críquete

  1. Entrega/Bola: Cada tentativa individual que o lançador faz para eliminar o batedor ou impedir que ele marque um gol.
  2. Over: Um conjunto de seis lançamentos feitos pelo mesmo lançador.
  3. Stumps: Três postes verticais que sustentam dois fardos, formando o wicket, que o lançador pretende atingir.
  4. Expulsão: A maneira pela qual um batedor é declarado eliminado.
  5. Corrida: A unidade básica de pontuação, obtida pelos batedores que correm entre os wickets depois de bater na bola.
  6. Spin: Um tipo de boliche em que a bola gira (ou gira) conforme se move em direção ao batedor, muitas vezes enganando a trajetória.
  7. Chute: O ato de o batedor bater na bola com o taco.
  8. Invernos: Refere-se ao período em que uma equipe rebate. Em alguns formatos, as equipes têm dois innings, enquanto em outros, apenas um.
  9. Fim do campo: Refere-se aos dois pontos finais do campo de 22 jardas de comprimento – onde os tocos são colocados.
  10. Wicket. Frequentemente referido como o toco atrás do batedor e como uma eliminação no jogo. Confuso para os novatos, mas fundamental para o críquete!

Com esses termos, a intrincada dança do críquete entre o lançador, o batedor e o jogador de campo fica mais clara. Cada grito de “Howzat” ou uma bola correndo em direção ao “Cow Corner” tem uma história, e agora você está preparado para fazer parte dela.

À medida que exploramos mais, a terminologia se expande, refletindo a rica tapeçaria cultural de regiões onde o críquete não é apenas um esporte, mas um modo de vida. Vamos mergulhar de cabeça!

11 gírias de críquete que os fãs globais conhecem

A linguagem do críquete é rica, colorida e, muitas vezes, confusa para quem não é do mundo do críquete. Mas cada termo carrega um peso de história, estratégia e significado cultural.

Não importa se você está assistindo a uma partida ou se juntando a um amigo que gosta de críquete para um jogo, esses termos certamente melhorarão sua experiência e apreciação desse esporte global.

  1. Googly.
    Uma bola enganosa lançada por um lançador de leg-spin que gira inesperadamente. É a arma secreta do lançador para enganar o batedor.
  2. Bouncer.
    Uma bola curta que sobe bruscamente depois de quicar, com o objetivo de atingir a cabeça do batedor. É uma estratégia e uma afirmação.
  3. Yorker.
    Um lançamento com o objetivo de quicar nos pés do batedor ou próximo a eles. Quando executada com perfeição, é um espetáculo para você ver.
  4. Over inaugural.
    Um over em que nenhuma corrida é marcada pelo lançador. Uma prova da precisão e do domínio do arremessador.
  5. Ponto bobo.
    Uma posição de campo próxima, logo após o bastão. É tão ousado quanto parece, dado o risco de uma bola forte.
  6. Perna antes do postigo (LBW).
    Um modo de dispensa em que, se a bola tivesse atingido os tocos, mas qualquer parte do corpo do batedor (exceto a mão), o batedor está fora.
  7. Cover Drive.
    Uma tacada clássica de críquete jogada na direção da posição de cobertura do campo. Conhecida por sua elegância, é a favorita do público.
  8. Pato.
    Quando um batedor é eliminado sem marcar nenhuma corrida. Não é um termo que agrade aos batedores, mas faz parte do jogo.
  9. Pato dourado.
    Ainda pior do que um pato! É quando um batedor é eliminado logo na primeira bola que recebe.
  10. Redes.
    Não aquelas com as quais você pesca peixes! Refere-se a sessões de prática em que batedores e lançadores refinam suas habilidades em áreas fechadas.
  11. Doosra.
    Originário da palavra urdu para “segundo” ou “outro”, esse é o equivalente do googly para o off-spinner. Ela gira na direção oposta à da bola de reserva.

 

Glossário adicional: Comemorando o léxico global do críquete

Várias culturas e regiões adotaram e adaptaram o críquete, cada uma acrescentando seu toque exclusivo ao jogo.

Aqui estão os termos regionais de diferentes partes do mundo dos jogadores de críquete:

Gíria australiana de críquete

A Austrália tem uma das bases de fãs de críquete mais entusiasmadas do mundo.

  1. Baggy Green: O icônico boné verde concedido aos jogadores de críquete australianos. É mais do que um simples acessório para a cabeça; é um símbolo de orgulho nacional.
  2. Sledge: Golpes verbais ou provocações dirigidas à oposição, geralmente para distrair ou desmoralizar. Costuma-se dizer que os australianos dominam a arte do “sledging”.

Palavras do críquete sul-africano

Há muito tempo considerada a melhor equipe da África, a África do Sul é uma potência.

  1. Castelo: Referente aos tocos, com o nome de uma marca de cerveja popular na África do Sul.
  2. Kolpak: Refere-se a jogadores que assinam contratos no condado inglês de críquete, abrindo mão de seu direito de jogar pela África do Sul. O nome vem de uma decisão judicial envolvendo o jogador de handebol eslovaco Maroš Kolpak.
  3. Dop: Termo que significa “bebida” em africâner, geralmente se referindo à bebida compartilhada após a partida.

Termos de críquete da Nova Zelândia

A equipe neozelandesa não deve ser descartada durante as principais partidas de críquete.

  1. Brigada Bege: Refere-se aos torcedores apaixonados da equipe de críquete da Nova Zelândia, que usam bege como um retrocesso aos uniformes da equipe na década de 1980.

Gírias de críquete em inglês

Por ser o berço do esporte, a Inglaterra é o lar de muitos termos incomuns do críquete.

  1. Corredor de incerteza: Um termo para um lançamento que cai em um local onde o batedor não tem certeza se deve jogar ou deixar a bola.
  2. Aldeia: Termo depreciativo para descrever algo como amador ou não sofisticado, implicando que pertence a um nível inferior, geralmente local, de críquete.
  3. Dibbly Dobbly: Descreve os jogadores de boliche que não têm muito ritmo ou spin, mas dependem de variações sutis.

Palavras sobre o críquete do sul da Ásia

Índia, Paquistão, Bangladesh e Sri Lanka adotaram o esporte do críquete com paixão e orgulho.

  1. Dilscoop.
    Batizado com o nome de um batedor do Sri Lanka, é um chute arriscado jogado ao acertar a bola diretamente sobre a cabeça do wicketkeeper.
  2. Jaffa.
    Um termo usado com frequência no subcontinente para descrever um lançamento excepcionalmente bem rebatido, quase impossível de ser jogado.
  3. Doosra.
    Embora já tenha sido mencionado, vale a pena observar suas origens. Da palavra urdu para “segundo”, ela descreve a bola de um off-spinner que gira para o outro lado.
  4. Taptaan.
    Um termo punjabi para o capitão da equipe. A liderança no críquete, especialmente no sul da Ásia, vem acompanhada de imensa pressão e responsabilidade.

Termos de críquete do Caribe

Por último, mas não menos importante, muitos países do Caribe têm uma rica história de críquete.

  1. Windies.
    Um apelido carinhoso para a equipe de críquete das Índias Ocidentais, uma mistura de ilhas que se unem pelo amor ao esporte.
  2. Críquete Calypso.
    Um termo que resume o estilo de espírito livre, divertido e rítmico do críquete das Índias Ocidentais, traçando paralelos com a música Calypso.
  3. Chin Music.
    Não exclusiva do Caribe, mas popularizada lá, refere-se a uma série de bolas curtas direcionadas à cabeça do batedor, como um bouncer.
  4. Marauder.
    No críquete caribenho, geralmente descreve um batedor que marca pontos de forma rápida e agressiva, deixando um rastro de devastação.
  5. Você está se reunindo em torno das Índias Ocidentais.
    Mais do que apenas um termo, é o hino do críquete das Índias Ocidentais e um apelo à união e ao apoio.

O resultado final

O críquete, em todas as suas formas e expressões em todo o mundo, continua sendo um reflexo fascinante da cultura regional. Esses termos, uma mistura de estratégia, humor e história, acrescentam camadas de riqueza ao esporte, tornando-o um espetáculo cativante e em constante evolução.